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A estreia oficial de Rogério Ceni no comando do São Paulo teve um gosto muito amargo. No pontapé inicial do Paulistão, a equipe apresentou erros e sofreu uma derrota por 4 a 2 para o Audax, no domingo.
Em meio a dúvidas sobre o trabalho do “novato” técnico, especialistas do LANCE! apontam os erros de Ceni e como equipe pode se ajustar na temporada.
EDUARDO TIRONI – Colunista do LANCE!
Antes de tudo, a partida do São Paulo com o Audax foi um choque de realidade para Rogério Ceni. Com um elenco fraco, lateral esquerdo improvisado e outros jogadores fora de posição ideal (caso de Rodrigo Caio), provavelmente, o time vai sofrer mais do que se imaginava.
Os números mostram que o São Paulo teve até bom desempenho, mas erros defensivos e um adversário forte liquidaram a chance da equipe. Este é um ano de reconstrução, e o torcedor tricolor não pode esperar muita coisa. Além disto, o que aparece no primeiro jogo é muito pouca coisa.
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO – Colunista do LANCE!
Essa derrota do São Paulo na estreia “oficial” pode servir para Rogério Ceni repensar uma série de coisas. Foi ele quem escalou este time, e não pode culpar falta de entrosamento, pois oito titulares vieram da temporada passada.
O que Ceni tem a fazer é ajustar a marcação, algo que vai levar algum tempo, e talvez exija mudanças de jogadores. Quanto ao ataque, realmente falta ao Tricolor do Morumbi ter mais um atacante, mas a equipe está muito presa a esquemas táticos. Além disto, será preciso que o técnico reavalie números e estatísticas, mas também sem ficar refém deles.
A partida na Arena Barueri não foi apenas uma derrota, e Ceni sabe disto. O Audax jogava como grande diante de um São Paulo apequenado. Ele tem de dar um jeito do São Paulo jogar bonito, tem condições de jogar isto, e logo mais será cobrado. Vem muita coisa por administrar.
LUCAS PASTORE – Editor do LANCE!
Em sua estreia oficial no comando do São Paulo, Rogério Ceni pagou por enfrentar um dos trabalhos de maior continuidade do futebol brasileiro. O ex-goleiro tenta aplicar conceitos em um time que não deixou base nenhuma em 2016 e acabou derrotado por uma oponente que tem Fernando Diniz como treinador, entre idas e vindas, desde 2013.
A vitória por 4 a 2 trouxe a superioridade de uma equipe com identidade sobre uma que ainda tenta construí-la. Cabe a Rogério Ceni ter paciência, porque material humano ele tem à disposição para montar um time competitivo neste ano.
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